aprendendo com os jogos matemáticos

aprendendo com os jogos matemáticos

segunda-feira, 28 de março de 2011

Algumas frases


A geometria é uma ciência de todas as espécies possíveis de espaços.
Kant
 
 
A matemática apresenta invenções tão sutis que podeão servir não só para satisfazer os curiosos como, também para auxiliar as artes e poupar trabalho aos homens.
Descartes
 
 
O espaço é o objeto que o geômetra deve estudar.
Poincaré
 
 
A Matemática é como um moinho de café que mói admiravelmente o que se lhe dá para moer, mas não devolve outra coisa senão o que se lhe deu.
Faraday
 
 
O céu deve ser necessariamente esférico, pois a esfera, sendo gerada pela rotação do círculo, é, de todos os corpos, o mais perfeito.
Aristóteles
 
 
Os números governam o mundo.
Platão
 
 
A noção de infinito, de que é preciso se fazer um mistério em Matemática, resume-se no seguinte princípio: depois de cada número inteiro existe sempre um outro.
J. Tannery
 
 
Sem os recursos da Matemática não nos seria possível compreender muitas passagens da Santa Escritura.
SANTO AGOSTINHO
 
 
A Matemática possui uma força maravilhosa capaz de nos fazer compreender muitos mistérios de nossa fé.
SÃO JERÔNIMO
 
 
que possamos adquirir o hábito de raciocinar, e esse hábito pode ser empregado, então, na pesquisa da verdade e ajudar-nos na vida.
Jacques Bernoulli
 
 
Entre dois espíritos iguais, postos nas mesmas condições, aquele que sabe geometria é superior ao outro e adquire um vigor especial.
Pascal
 
 
A Matemática é a honra do espírito humano.
Leibniz
 
 
Nas questões matemáticas não se compreende a incerteza nem a dúvida, assim como tampouco se podem estabelecer distinções entre verdades médias e verdades de grau superior.
Hilbert
 
 
Os sinais + e - modificam a quantidade diante da qual são colocados como o adjetivo modifica o substantivo.
Cauchy
 
 
Os números são as regras dos seres e a Matemática é o Regulamento do Mundo.
F. Gomes Teixeira
 
 
Zero, esse nada que é tudo.
Laisant
 
 
O livro da natureza foi escrito exclusivamente com figuras e símbolos matemáticos.
Galileu
 
 
Uma verdade matemática não é simples nem complicada por sí mesma. É uma verdade.
Emile Lemoine
 

Um pouco de história....

    A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
          Matemática é uma ciência que foi criada a fim de contar e resolver problemas cujas existências tinham finalidades práticas. Teorias das mais complexas contadas por matemáticos sobrevoaram a mente humana de como a matemática foi criada. Essa ciência difícil e com complexidades pós o conhecimento humano foi criada a partir dos primeiros seres racionais, há milhões de anos dos Homo sapiens. Ela foi criada com o intuito de inventar uma lei sobre todas as quais ela é soberana e determina o possível e o impossível com uma questão de lógica. Essa lógica serviu para os primeiros raciocínios, desde trocas à vendas, de que nossos ancestrais necessitavam.Até mesmo hoje, ela supera todas as ciências em necessidade humana, chegando até a superar a necessidade de se comunicar por meio de um idioma compreensível de tal região.A matemática foi, é, e será uma grande necessidade humana. Nossos ancestrais também necessitavam de conhecimento dentre os quais poderiam se comunicar, comerciar e trocar. Desde aí, os princípios básicos do início da matemática foram se aperfeiçoando.
Poucos milênios antes de Cristo, a inteligência humana se desenvolveu mais, e a necessidade de uma ciência complicada para resolver desde os mais simples problemas até grandes vendas também.Os grandes matemáticos surgiram antes de Cristo e depois de Cristo, inventando novas fórmulas, soluções e cálculos.A inteligência do homem era algo tão magnífico, que a matemática evoluiu mais rápido do que as próprias conclusões e provas matemáticas do homem.Adição, subtração, multiplicação, divisão, raiz quadrada, potência, frações, razões, equações, inequações, termos, leis, conjuntos, etc, todos esses princípios e centenas de milhares de outros estavam dentro da ciência complexa, difícil, explicável e lógica que se chamava Matemática.
            Antigos acreditavam que a soma de duas unidades de algo, somado a mais outras duas unidades de algo, daria quatro. Comprovado pela matemática de sumérios, os primeiros grandes astrônomos e filósofos deram o essencial a essa complexidade. Vários povos se destacaram, como os egípcios, sumérios, babilônios e gregos. Grandes mentes surgiram e inventaram outros princípios mais complexos e mais difíceis.
               
A Matemática só entrou na escola no final do século XVIII, com a Revolução Industrial, mas currículo e livros didáticos são criados com base na formalização e no raciocínio dedutivo do grego Euclides (séc. III a.C.), crucial para compreender a Matemática, mas inadequada para aulas no Ensino Básico.
Foi durante as guerras mundiais (séc. XX), que a Matemática evoluiu e adquiriu uma enorme importância, sendo necessário seu ensino na escola, mas continuava distante da vida do aluno, pois a formalização excessiva, afastava de forma significativa os estudantes da matemática, criando verdadeira repulsa à disciplina
A partir dos anos 20 do século passado, os movimentos que aconteciam em âmbito nacional em relação à reorientação curricular não conseguiram mudar a prática docente para acabar o caráter elitista do presente ensino. Ainda hoje, a matemática é o maior motivo de reprovação. Mesmo assim, a formalização ainda existe.
Nas décadas de 60/70, surge a Matemática Moderna. Ela se apóia na teoria dos conjuntos, mantém o foco nos procedimentos e isola a geometria. É muita abstração para o estudante da Educação Básica, sem o necessário cuidado pedagógico para o trabalho inicial com os conteúdos.
Nos anos 70, começa o Movimento de Educação Matemática, com a participação de professores do mundo todo organizados em grupos de estudo e pesquisa. Especialistas descobrem como se constrói o conhecimento na criança e estudam formas alternativas de avaliação. Matemáticos não ligados à educação se dividem entre os que apóiam e os que resistem às mudanças.
Nos anos 80, a resolução de problemas era destacada como o foco do ensino da Matemática, com a proposta recomendada pelo documento “Agenda para Ação”.
      Na década de 90, são lançados no Brasil os PCN´s. O capítulo dedicado à disciplina é elaborado por integrantes brasileiros do Movimento de Educação Matemática

                                                   A ORIGEM DO ZERO

Como surgiu o zero? Para responder essa questão é necessário saber que os hindus foram os criadores do sistema de numeração posicional e que muitos cálculos efetuados por eles eram realizados com a ajuda de um ábaco, instrumento que para a época poderia ser considerado uma verdadeira maquina de calcular.
O ábaco usado inicialmente pelos hindus, consistia em meros buracos feitos na areia, onde se colocavam pedras. Cada buraco representava uma ordem. Assim, da direita para a esquerda, o primeiro buraco representava as unidades; o segundo as dezenas; o terceiro as centenas e o quarto as milhares unidades.
O buraco vazio do ábaco, indica que não existe nenhuma dezena. Mas na hora de escrever o número faltava um símbolo que indicasse a inexistência de dezenas. E, foi exatamente isso que fizeram os hindus, eles criaram o tão desejado símbolo para
representar o buraco vazio e o chamaram de Sunya (vazio). Dessa forma, para escrever o número representado no ábaco de areia, escreviam o 2 para as centenas, o 3 para as unidades e entre eles faziam o desenho de um buraco vazio, para indicar que não havia no numero nenhuma dezena.
Ao introduzir o desenho do buraco vazio entre os dois outros símbolos os hindus criaram o zero que, desde aquela época já se parecia com o que usamos hoje.

A ORIGEM DOS SINAIS DE ADIÇÃO ( + ) E SUBTRAÇÃO ( - )

O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d'Eger publicada em Leipzig em 1489. Entretanto, representavam não a adição ou a subtração ou aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos deficit em problemas de negocio. Os símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557. Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de aparecerem na escrita. Durante o desembarque de toneis de vinho por exemplo, ao se realizarem a pesagem destes toneis, aqueles que estavam acima do peso eram marcados com um sinal em forma de cruz (+) para indicar um excesso de vinho, e aqueles que estavam abaixo do peso eram marcados com um traço (- ) que indicava uma falta ou deficit defti. Supõe-se que a partir destes
símbolos usados pelos comerciantes, surgiram os símbolos de mais (+) e menos (-) usados hoje na matemática. Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição justapondo as parcelas - sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a soma de um numero inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais (+) usava os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus. Como o sinal de operação menos (-) estudos apontam o uso da letra M proveniente da palavra minus.

A ORIGEM DOS SINAIS DE MULTIPLICAÇÃO ( · ) E DIVISÃO ( : )

O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, e relativamente moderno. O matemáticoinglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matemática e publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores. Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz encontra-se o sinal para indicar multiplicação: esse mesmo símbolo colocado de modo inverso indicava a divisão.
O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz em 1698, ele escreveu em uma carta a John Bernoulli dizendo: "Eu não gosto de X como um símbolo para a multiplicação, porque e confundido facilmente com x; frequentemente eu relaciono o produto entre duas quantidades por um ponto. Dai, ao designar a divisão uso não um ponto mais dois pontos".
As formas a/b e , indicando a divisão de a por b, são atríbuidas aos árabes: Oughtred, e,1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor. A razão entre duas quantidades e indicada pelo sinal, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes ─ :.
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GEOPLANO, UM JOGO PARA TORNAR SUAS AULAS SOBRE ÁREA E PERÍMETRO MAIS DIVERTIDAS.

O que é o Geoplano?

O geoplano é um recurso utilizado para auxiliar os professores no trabalho e ensino das figuras e formas geométricas planas, e tudo o que lhes relaciona.

No Geoplano podem ser abordados vários conceitos de medida, de vértice, de aresta, de lado, de simetria, área, perímetro,
ampliação e redução de figuras.
É composto por um tabuleiro quadrado, rectangular ou mesmo circular que em cada vértice dos quadrados formados fixa-se um prego numa determinada distribuição, onde se prenderão os elásticos, usados para “desenhar” sobre o geoplano.
Podem ser confeccionados em madeira natural ou pintados. Pode ser construido em casa. É necessário ter cuidado com as marcações dos quadrados para que fiquem com as mesmas medidas. Podem-se criar geoplanos de vários tamanhos, de acordo com o nº de pinos em cada lado, por exemplo, 5×5, ou seja, cada lado do geoplano tem 5 pinos (pregos).
Nos tempos de hoje, com o auxílio da informática, foi criado um software do Geoplano. É mais uma forma de interacção da máquina com o homem em benefício da construção de conceitos matemáticos.
O geoplano:
ATIVIDADES COM GEOPLANOPARA TRABALHAR EM SALA
Nosso objetivo nesta aula é apresentar algumas atividades que ajudam a trabalhar os conceitos de áreas, perímetros e unidades de medidas no ensino fundamental.
A área de uma figura plana é uma grandeza e significa a porção do plano ocupada por esta figura. A medida da área é um número que lhe atribuímos e que "mede" a porção do plano que ela ocupa.

Objetivo: Comparar superfícies cujo bordo seguem as linhas do papel quadriculado (eventualmente contendo diagonais de um dos quadradinhos);
Material: Geoplano, ligas;
Desenvolvimento:
1-) Construa, no Geoplano, as seguintes figuras:
Atividade 1

2-) Calcule a área de cada uma das superfícies construídas.
3-) Que superfícies têm a mesma área?
4-) Encontre duas superfícies que tenham áreas diferentes e diga qual delas tem a marior área.
5-) Quando é que duas superfícies têm a mesma área?
6-) Quando podemos afirmar que a área de uma superfície é maior do que a de outra supefície?
 


Pentaminós

                          Pentaminós
Os pentaminós pertencem a classe dos "poliminós", assim como o conhecidíssimo dominó. O termo "poliminó" teria sido proposto por Solomon W. Golomb, matemático chefe do Laboratório de Jato Propulsão do Instituto de Tecnologia da Califórnia, no ano de 1954.
Atentando para a forma, só existe um único tipo de dominó (dois "cubos" ou "quadrados" unidos por um dos lados).Se há um único tipo de dominó, existem dois tipos de triminós e cinco tipos de tetraminós. Já com os pentaminós o número pula a doze.
A proposta do pentaminós é a seguinte: cada peça é formada por 5 cubos, unidos pelos lados. O total são 12 peças diferentes, que permitem a criação de inúmeros problemas e suas soluções.
Para melhor entendimento, costuma-se nomear as peças pelas letras do alfabeto com as quais elas se parecem.
As doze peças do pentaminós, com seus nomes.
É importante esclarecer que, para solução do problemas, as peças podem ser giradas em todos os sentidos.
Os problemas resumem-se na construção de formas geométricas, com a utilização de algumas ou todas as peças do jogo. Um problema interessante é o de se selecionar uma das peças, e com as demais (não há necessidade de se utilizar de todas) e reproduzi-la em escala maior.
Existem outros inúmeros problemas possíveis como, por exemplo, formar-se um retângulo ou um quadrado com as peças:
Para a formação do retângulo são utilizadas todas as peças, não ficando espaços vazios. Mas existem outras soluções para outros tamanhos de retângulos.
Para a formação do quadrado, utilizam-se todas as peças, mas ficam quatro "módulos" vazios.


domingo, 27 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

O QUE É TANGRAM?

TANGRAM é um jogo (espécie de quebra-cabeça) inventado na China há milhares de anos.
Utiliza 7 figuras geométricas, sendo elas 5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo, que juntas
podem montar mais de 1700 figuras diferentes que lembram muitas vezes objetos e animais.
Pouco se sabe sobre sua origem. Uma versão conta que o TANGRAM foi inventado na
China por um homem chamado “Tan”, enquanto tentava colar peças quebradas de um azulejo
quadrado.
Através do uso do TANGRAM, é possível formar conceitos sobre o estudo de algumas
propriedades da geometria, como por exemplo: conceitos de áreas, representação de frações, simetria
entre figuras e principalmente o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático.
O TANGRAM apareceu em livros publicados no Japão, em 1742. Foi difundido pela
Europa e pela América no século XIX e se popularizou até nossos dias.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papelão
Tesoura
Pincel de cabeça chata
Tinta guache
INSTRUÇÕES PARA A MONTAGEM DO JOGO
Marque e recorte de um pedaço quadrado de papelão uma figura semelhante à demonstrada
a baixo, os seguimentos internos da figura podem ser encontrados, usando os pontos médios dos
lados do quadrado.

DESAFIOS TESTE SEU CONHECIMENTOS


1. Quantos são os números inteiros de 2 algarismos que são iguais ao dobro do produto de seus algarismos?

2. Um certo número N de dois algarismos é o quadrado de um número natural. Invertendo-se a ordem dos algarismos desse número, obtém-se um número ímpar. A diferença entre os dois números é o cubo de um número natural. Determine a soma dos algarismos de N.